quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

dono

esqueça as cartas que você sequer releu
lá estão a vontade de ser quem você nunca foi
e a cegueira de quem nunca viu

esqueça o silêncio que era conforto
hoje ele grita que há algo errado
que o poema na sua voz foi morto

esqueça que há segundas chances
elas só causam segundas quedas
de alturas que só se alcançava antes

esqueça que na solidão há felicidade
e saia a procura de um novo dono
pois ninguém é bom o suficiente para a liberdade

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