o amor é escravo, sempre foi.
E a submissão é a senzala dos coitados que amam.
Dormem sonhando com as cercas de veludo e suas farpas macias.
domingo, 14 de setembro de 2008
amor 1
Publicada por Leandro Camacho à(s) 23:57 0 comentários
comensal
toneladas cintilantes de verbo
declinam sobre minha razão
eu vou perdendo a emoção
incoerências sutis
são caminhões de tragédias
a confiança se perde na névoa
hoje virei pelo avesso
vasculhei minha alma
e encontrei a lama mais limpa
e palavras insetos
que brotam da boca
contaminando você
e os seus olhos
cravando os espinhos
na minha confusão inocente
quem sofre mais,
quem fica louco ou quem causa a loucura?
Publicada por Leandro Camacho à(s) 23:55 0 comentários
Subscrever:
Mensagens (Atom)