É esse cara do espelho
Que me corta a língua
Quando percorre a mente
Mas não persegue nada
É essa cara de estranho
Diminuída em seus olhos
Que gritando me cala
Ou me agride calada
Cara de medo
Fluente em silêncio
Vaga tanto que pára
De que valem palavras
Se me faltam idéias
De que valem idéias
Se não sobram palavras
E de que vale o amor
Que desperta o sofrer
Antes mesmo de nascer
sábado, 15 de novembro de 2008
calada
Publicada por
Leandro Camacho
à(s)
17:17
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